VARIG – CAINDO DE PÉ (OU DERRUBADA?)

VARIG – CAINDO DE PÉ (OU DERRUBADA?)

 FORÇA POPULAR DA VARIG GARANTIU O TÍTULO

Em pleno 2006, no cadafalso, Varig é aclamada bicampeã como Companhia Aérea do Ano

 

Dias antes da degola, em 2006, a Varig era aclamada, pela segunda vez consecutiva a  Companhia Aérea do Ano – uma alegria que durou pouco, incapaz de sensibilizar governantes  – como acontecia na Europa e América do Norte,  em situação semelhante, com suas empresas aéreas de bandeira atingidas pela crise que abalava a economia  do  planeta. O Brasil pagou caro por essa omissão e nunca mais conseguiu se recuperar no domínio dos ares. A matéria sacramentava – ” VARIG  deu mais uma demonstração  de que tem uma imagem mais forte do que suas enormes dificuldades financeiras. Contra todas as previsões dos  especialistas .em aviação,  que apontavam  uma vitória da TAM, a VARIG foi eleita a Companhia Aérea do Ano 2006, –  de acordo com 16.120 votos dos leitores de Avião Revue .revista especializada em aviação, de grande credibilidade, com milhares de leitores. É a segunda vez consecutiva que a VARIG ganha esse prêmio. A “estrela brasileira” somou 10.229 pontos dos onze itens do concurso, contra 8.684 pontos da TAM

Além de conquistar o bicampeonato, como Companhia Aérea do Ano, 2006 a VARIG foi considerada a mais querida por 50% dos participantes, enquanto a TAM somou 27.9% das preferências. A vitória da VARIG mostrava que o público votante – aficionado da aviação e normalmente bem informado – não dá muita importância sobre a saúde financeira- das empresas, e sim para sua condição de operação aérea. Tanto que dos 11 atributos do concurso a VARIG venceu seis ( Facilidades para reservas./ Eficiência no check-in/.. Eficiente manutenção/. Bom programa de milhagem/ Excelente  serviço de bordo .e pintura atraente) A eleição garantiu que a força internacional da VARIG ainda contava muitos pontos. E ela levava  mais passageiros ao destino do exterior. E faz sentido, embora tenha uma frota menor de 51 aviões contra 82 da TAM. Em termos de aeronave de longo percurso, a VARIG possuía  cinco Boeing 767, oito Boeing 777 e onze aviões  MD-11. Embora estivesse em crescimento no mercado internacional a TAM operava com sete Airbus A-330. O surpreendente resultado em favor da VARIG contou pontos para a companhia, num momento em que ela superava difíceis obstáculos para manter  seu alto padrão de confiabilidade. E mostrou que a marca tinha um força impressionante, Por isso convidamos até um psicólogo especializado em aviação, Dr. Juarez Lopes Neto, para fazer uma análise do resultado e o que sentiam as pessoas na hora de votar  Seu diagnóstico foi curto e grosso – ” A TAM é mais comercial, enquanto a VARIG é mais hospedeira.

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